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Conheça os tipos de óleos automotivos

Conheça os tipos de óleos automotivos

Será que todo óleo automotivo é igual? Muitas pessoas acham que sim e, por isso, acreditam que podem usar o lubrificante em qualquer motor. Na verdade, existem diferentes tipos de óleo automotivo e eles podem ser classificados quanto à sua viscosidade, origem e desempenho. Os óleos hidráulicos também são utilizados em automóveis, com direção hidráulica, e apresentam muitos benefícios para as peças. Se você também tem dúvidas sobre o assunto, continue lendo e saiba mais.

O que é óleo automotivo? 

O óleo automotivo é o nome mais comum dado ao lubrificante. Trata-se de um composto líquido, formado por óleo e aditivos, que pode ser de origem animal, vegetal ou sintética.

O óleo automotivo é peça fundamental para o veículo, desempenhando várias funções importantes, como veremos adiante.

Qual é a função dos óleos automotivos? 

A principal função do óleo automotivo é manter a lubrificação das peças do motor, garantindo o seu bom desempenho. O líquido evita o atrito entre os equipamentos, reduzindo também o desgaste e o ruído provocado na movimentação do veículo.

Como consequência, o lubrificante mantém a temperatura do motor estável, sem aquecimento, fazendo com que suas peças durem mais e sejam substituídas ou reparadas com menos frequência.

Por tudo isso, escolher um óleo automotivo adequado é essencial para que o veículo funcione com eficiência, fluidez e, claro, com baixo custo para o seu proprietário.

Antes de escolher o óleo lubrificante, é preciso observar três pontos básicos: o tipo de óleo, o seu desempenho e a sua viscosidade. Vamos falar mais sobre eles a partir de agora.

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Conheça a classificação API 

API (American Petroleum Institute) é o nome dado à forma com que os óleos automotivos são classificados de acordo com o seu nível de desempenho. Essa classificação divide os óleos em dois tipos, levando em conta o combustível usado e a força do motor. Assim, temos:

  1. Óleos para motores mais pesados, que usam óleo diesel, como os caminhões e ônibus;
  2. Óleos para motores mais leves, que usam gasolina ou etanol, como motocicletas e carros de passeio.

Após a avaliação, o lubrificante recebe uma identificação que atesta essa potência, resumida em duas letras: a primeira letra se refere ao tipo de motor, se é leve ou pesado, e a segunda letra identifica a performance do óleo.

Primeira letra: S ou C

  • A letra S classifica o lubrificante como adequado para motores leves, movidos a álcool, gasolina ou GNV;
  • A Letra C classifica o lubrificante como adequado para motores pesados, movidos a diesel.

Segunda letra

Quanto maior a letra, melhor a eficiência do óleo. Essa escala segue a sequência do alfabeto, em ordem crescente. Ou seja, as primeiras letras (A, B, C etc) são menores do que as seguintes (F, G, H etc) e assim sucessivamente.

Veja um exemplo: um óleo API SM é indicado para motores leves (letra S) e tem um desempenho menor do que um óleo API SP (também indicado para motores leves, mas com uma letra considerada maior, no caso, a letra P).

Aqui, contudo, vale um adendo. A escolha do óleo deve ser sempre baseada no que recomenda o manual do veículo. Portanto, não é viável usar um lubrificante apenas pensando em ter uma potência melhor, se o motor não é condizente com tal item.

O que é viscosidade SAE? 

O segundo ponto importante em um óleo automotivo é a sua viscosidade. Mas, o que isso significa? Bom, a viscosidade é a fluidez do óleo, que pode ser mais “grosso” ou mais “fino”. 

Quanto maior a sua viscosidade, menor a sua fluidez. Pela característica do óleo, a sua fluidez acontece melhor no calor do que no frio. Mas, como fazer essa distinção?

É aí que entra a classificação SAE (Society of Automotive Engineers), um sistema que padroniza e identifica o óleo com base em sua viscosidade usando, para isso, um conjunto de letras e números.

A letra usada é a W, uma abreviação da palavra em inglês, winter, que significa inverno. A letra faz referência à maneira com que o óleo flui quando está no frio, ou seja, na hora de dar partida no motor.

Os números são interpretados em ordem crescente. Um óleo do tipo 50W é mais viscoso do que um óleo do tipo 40W, por exemplo.

A classificação SAE divide os lubrificantes em dois grupos: 

  1. Monoviscosos: descritos com apenas um número ou um número seguido da letra W. Exemplo: 10W;
  2. Multiviscosos: descritos com dois números e a letra W. Exemplo: 20W-50.

Atualmente, a maioria dos veículos opera com lubrificantes multiviscosos. Eles podem ser decifrados da seguinte forma:

O primeiro número se refere à viscosidade do óleo em baixa temperatura. O segundo número indica a viscosidade do óleo em alta temperatura.

A vantagem dos óleos multiviscosos é exatamente a variação da viscosidade que, no frio, oferece uma lubrificação com mais rapidez e, no calor, mantém o motor protegido e seguro.

Tipos de óleos automotivos

Você já conheceu duas das três características mais importantes dos óleos automotivos: a classificação API e a classificação de viscosidade SAE. Agora, vamos falar sobre a natureza do lubrificante, que pode ser dividida em três tipos:

Óleo automotivo mineral

Esse tipo de óleo automotivo é extraído após o refinamento do petróleo bruto. Sua composição leva uma grande variedade de ingredientes, resultando em um produto menos eficiente quando exposto às altas temperaturas. 

É considerado um óleo mais popular, mais barato, além de ser mais usado em motores antigos, movidos a gasolina ou a óleo diesel. Uma vantagem é que o óleo mineral pode ser substituído em um intervalo maior de tempo.

Óleo automotivo sintético

O segundo tipo de óleo automotivo é o sintético. Trata-se de um óleo fabricado em laboratório, com modificação das células originais do óleo mineral e acrescido de alguns aditivos, como resina, silicone e outros. 

Por esta razão, o óleo sintético tem um desempenho melhor e o seu uso é indicado para veículos com motores mais modernos. Além de eficiente, é um óleo mais limpo, econômico e seguro para o motor.

O óleo sintético também é mais resistente à oxidação e permite ao motor realizar partidas mais rápidas, mesmo em baixas temperaturas.

Óleo automotivo semissintético

Por fim, temos o óleo automotivo semissintético, um tipo de lubrificante derivado da mistura de óleos minerais e 10% de óleo sintético. Essa combinação extrai as melhores características de cada ingrediente para alcançar a eficiência do produto final.

O óleo semissintético tem boa resistência à oxidação, se comparado ao óleo mineral, o que garante mais proteção ao motor quando em contato com substâncias com poder de corrosão.

Das três opções citadas, o óleo semissintético está na posição intermediária, sendo mais eficiente do que o mineral e com menor custo, se comparado ao sintético.

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Classificação dos óleos automotivos 

Vimos que os óleos automotivos não são iguais para todos os tipos de motor. Existe uma distinção entre os óleos para motores leves, movidos a álcool e gasolina, e para motores pesados, movidos a diesel.

A seguir, vamos saber mais sobre a classificação dos óleos automotivos para motor do tipo flex e do tipo diesel.

Flex (gasolina e álcool)

O motor flex é aquele que trabalha com gasolina e com etanol. Ao receber determinado combustível, o motor identifica o tipo que está recebendo e desempenha suas funções normalmente. 

O óleo lubrificante indicado para o motor flex possui uma característica básica e importante que é a presença de aditivos que facilitam a mistura entre água e óleo, criando uma combinação homogênea e bem mais eficiente.

A água é formada no motor devido ao uso do etanol, o que pode aumentar os riscos de oxidação. Por esta razão, o lubrificante para motor flex também possui aditivos que reforçam a proteção da peça contra o desgaste causado pela corrosão.

Diesel

O motor a diesel também tem as suas particularidades. É um motor mais robusto, que suporta altas cargas, velocidades e temperaturas e que também realiza mais atrito entre as peças, o que exige um lubrificante com igual potência e performance.

Como já foi dito, a principal forma de diferenciar o óleo lubrificante para motores leves e o óleo lubrificante para motores pesados é observando a embalagem, buscando pela letra que identifica cada tipo.

Qual é a importância de escolher o óleo automotivo correto? 

A variedade de óleos automotivos existentes no mercado tem razões claras. Afinal, existem motores de diferentes tipos e os lubrificantes precisam atender a essas distinções. Por isso, é muito importante escolher o óleo correto.

Quando você escolhe e usa um lubrificante que realmente atenda as necessidades do seu veículo, você está oferecendo a ele as condições ideais para que ele desempenhe o seu papel corretamente.

Como vimos, a função do lubrificante é permitir o funcionamento adequado do motor, proteger as peças do desgaste excessivo provocado pelo atrito, reduzir a corrosão e manter o motor mais seguro.

Quando ignora essa informação e usa um lubrificante totalmente inadequado, o proprietário pode ter sérios prejuízos com o seu veículo, incluindo consertos diversos e danos irreversíveis na peça.

Portanto, conheça os tipos de óleos automotivos existentes, mas faça a escolha sempre baseada naquilo que o seu veículo realmente precisa. Além de promover maior durabilidade do motor, você também contará com um uso eficiente de combustível, uma vez que o motor estará funcionando com mais qualidade.

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Como escolher o óleo automotivo ideal? 

Após conhecer os detalhes dos óleos automotivos, o passo seguinte é escolher o tipo ideal para o seu veículo. Como fazer isso?

Bom, já falamos aqui que a aquisição de um ou outro óleo vai depender das características particulares de cada meio de transporte, como o tipo de combustível usado e até a quilometragem rodada.

Baseado nas informações oferecidas neste artigo, podemos resumir os pontos principais que devem ser analisados cuidadosamente, que são:

  • O desempenho do óleo, de acordo com a classificação API;
  • A viscosidade do óleo, de acordo com a classificação SAE;
  • A origem do óleo: mineral, sintético ou semissintético.

Todos esses requisitos devem ser comparados com as características do seu motor para não cometer erros. Ressaltamos que não adianta usar um lubrificante mais potente quando o motor não está apto a recebê-lo.

No final das contas, o que você deve fazer é seguir à risca as recomendações da montadora do seu veículo, disponíveis no manual de instrução. 

É a montadora que conhece as peças usadas e todas as outras características da máquina e, portanto, tem o aval para dizer o que é melhor ou não para ela, combinado?

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Quando trocar o óleo automotivo? 

A data da troca do óleo automotivo é uma informação encontrada facilmente nos manuais de fabricação de cada veículo. Para facilitar a sua compreensão, vamos listar aqui algumas situações que podem ajudá-lo a descobrir se precisa ou não realizar essa substituição.

A maioria dos proprietários, e até alguns mecânicos, recomendam a troca de óleo quando o veículo chega a um número específico de quilometragem, que pode variar entre 5 e 10 mil quilômetros.

Entretanto, de acordo com os fabricantes, a troca de óleo deve levar em conta a intensidade de uso do veículo e não apenas a quantidade de quilômetros rodados.

Carros que transitam em ruas empoeiradas, esburacadas, desniveladas, em altas velocidades e outras características que indicam o uso mais severo devem trocar o óleo com uma frequência maior.

Carros que são usados várias vezes em trajetos muito curtos também devem ter o óleo trocado mais rapidamente. Isso acontece porque o pouco tempo de funcionamento do motor faz com que ele seja obrigado a trabalhar “no frio”, uma vez que o baixo uso é insuficiente para elevar a temperatura necessária.

Outra situação que exige a reposição do óleo é quando há perda do lubrificante. Nesse caso, é importante usar um produto igual para não induzir a uma mistura estranha e nociva ao motor.

Vale lembrar também que substituir o óleo antes do prazo recomendado não é o ideal. Na dúvida, consulte o manual do seu veículo e também o seu mecânico de confiança.

Conheça os óleos hidráulicos

Os óleos hidráulicos são utilizados em sistemas automotivos com direção hidráulica e que não necessitam de lubrificantes de alto índice de viscosidade. Eles podem ser uma boa opção para seu veículo, já que recebem aditivos que dão maior eficiência ao produto. 

Os óleos hidráulicos também são utilizados em maquinário agrícola e industrial de médio e grande porte.

No geral, os óleos hidráulicos possuem aditivos para proteção do sistema hidráulico e contra oxidação e corrosão. 

Porém, alguns produtos ainda contam com aditivos que aumentam a eficiência dos lubrificantes e possuem ação anti-desgaste (AW – Antiwear), em caso de fricção. Eles são desenvolvidos com óleos básicos de base mineral com alto grau de refinação.

Compre seu óleo hidráulico com a IMDEPA

Agora você já sabe quais são os tipos de óleos automotivos, as funcionalidades do óleo hidráulico e como escolher a opção ideal para a sua necessidade. Usar um produto adequado é muito importante para a eficiência e durabilidade do equipamento. Por isso, é fundamental investir em peças de qualidade, resistentes e de boa procedência. 

A IMDEPA tem um catálogo repleto de peças, incluindo rolamentos, mancais, retentores, correntes, embreagens e, claro, óleos para uso industrial, agrícola e automotivo. Nossos lubrificantes são formados por óleos e aditivos com propriedades que vão prolongar a vida útil das suas peças. 

O GBR Hidráulico AW 68 é um óleo lubrificante mineral de óleos básicos com qualidade premium, ação antidesgaste (AW) e antioxidante. Por isso, aumenta a vida útil dos componentes metálicos, colabora com a eficiência do lubrificante e protege o sistema hidráulico contra a corrosão.

Ele ainda possui compatibilidade com os selos, metais, tintas e vedações de borracha. Essa característica garante o correto funcionamento do equipamento, impede a degradação prematura das vedações e inibe a entrada de contaminantes no equipamento ou a perda de lubrificante por vazamentos.

Esses benefícios aumentam a durabilidade e a eficiência da performance das suas peças.

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